segurar-me
numa onda
numa corda que vibra
numa nota de rodapé
largar-me
numa cova
no colo da cobra
ao sabor da maré
aventurar-me
pisar em brasas
dar vexame no pole dance
ir sem mapa pra Guiné
garantir-me
calçar as botas
andar sempre com agulha e linha
nadar somente onde dá pé
titubeio
não sei o que faço
nada é o que parece que é
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