eu é a grande ilusão
construção do cotidiano e da rotina
nada a ver com o eu profundo e outros eus
que eu li em 1983, um ano que eu saía na noite mais fria do ano para sentir frio, sentir qualquer coisa.
sou um estranho para os outros; me chamam louco, palhaço, mas quando me chamam não existe chama, só fumaça
o eu é fumaça
uma capa contra a chuva de energia que cega e aleija o eu.
eu quero que eu se foda
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