sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020



eu flerto com o livro de poesia
e ora furto, ora passeio
ora o arremesso, lanço mão
então o recolho
(como pousa a joaninha na folha recém aberta?)
desperto
o poema concreto
sem rima
o famoso rizoma
que tanto eu perseguia
e meu nome que poderia
eu troco ideias com o livro de poesia
o título moderno
tudo ali disperso
versos assim
métricos, ou antissimétricos
e eu, meu nome
que poderia
ora que quase acerto com o livro de poesias
sem redundâncias
objeto direto
as coisa por aí espalhadas
o livro aberto
a joaninha
tudo certo
meu nome
quem sabe
um dia
ali
como aqui
o famoso dó de peito
gosto do livro de poesias assim
quando certo poema me acerta um direto
e tudo mais deixa de ser certo
(como meu nome que poderia, etc.)

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