quinta-feira, 1 de setembro de 2011
sobre cães e gatos
e vou
seguindo a matilha,muito comportado, pela recompensa do osso diário
quem me dera ser felino e não o cão que sou
sempre a espera de um tropeço dos muitos donos
para um reconhecimento, um afago
vivo correndo em círculos , ás voltas com o próprio rabo.
Ás vezes tenho um encontro repentino
com o meu ser genuíno
gatuno, bicho noturno
ele sim saciado de respeito mútuo , não fica a espera sentado.
fazedor do instante essa onça,doce vagabundo,
vive muito louco desvairado
e não pretende outra coisa:
ser somente um bicho desenjaulado.
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