Lá como cá,
indigestão.
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O massacre a qual a população negra é submetida aqui no Bundão, ou Bananão, é o mesmo de lá.
Ao destino do balcão ou da faxina apresenta-se a iniciativa de agir contra o patrimônio. Ou fazer o jogo da classe média e tornar-se mais uma pecinha da engrenagem dessa grande bosta que é a vida civil brasiliana.
O caminho da arte é o caminho. Porque é o sangue e são as vísceras postas a funcionar.
Por isso o uso do corpo, do sopro, do pau, da bunda, da ginga, do chute colocada, ás vezes na cara, tiririca capoeira, é o caminho natural, mas deve-se romper com o status quo, inventar um novo corpus. Para existir.
Para existirmos enquanto civilização.
Mas no Bundão, como sabemos não existe racismo; o que existe é entrada de serviço, cabelo ruim e uma gente vagabunda que não corre atrás de nada. E ai daquele que reagir, esse será o maldito.
Por quê eu falo essas coisas? Para humanizar o ser humano e poder me reconhecer como humano. Para escutar o que estou falando eu grito.
Pois é preciso um novo mundo, impreciso é como fazê-lo. Mas é o que temos, a vontade de um outro mundo.
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