segunda-feira, 8 de outubro de 2012
ditabranda é a puta que pariu
Nada impede que tudo volte amanhã ao jeito que as coisas estavam...
Ditabranda é a puta que pariu. Não é possível a chama voltar a ser carvão, mas é possível uma nova era de terror, de assassinatos, perseguições e torturas.
Sob qualquer perspectiva o que rola é o seguinte: de que lado você estava em 64? Você mudou de lado? São ou não são necessárias mudanças profundas na estrutura de classes no Brasil? Que tipo de civilização queremos?
Qual é a guerra que acontece no Brasil? É a ditadura da mídia, dos valore$ da classe mérdia?
Vivemos uma guerra civil. É a guerra de classes, a dizimação da juventude,dos jovens negros. O assassinato dos sertanejos, dos imigrantes pobres, dos incapazes de se juntarem aos donos de tudo. É o assassinato dos anormais pelas forças de repressão e a revanche é o assassinato da classe média pelo recalque dos marginais.
Uma guerra estúpida e sem sentido por territórios ou roupas de marca e finais de semana em sítios para comer carne em volta de fogueiras ao som de tambores em volume altissímo para danças de acasalamento.
É a guerra civil brasileira, que mata mais que todas as guerras do mundo, talvez menos que a mexicana, menos que em Botswana, menos que no Sudão do Sul.
Nós não somos nada, nós somos poucos, mas somos bons. Nós estamos gritando sempre por um mundo de paz, pela união dos seres humanos, pelo fim dos assassinatos, da tortura e da maldade.
As forças conservadoras são muitas, esse é o caminho mais fácil. A própria infelicidade é cultivada, as feridas são lambidas para que no dia seguinte eles estejam ainda lá.
Sempre haverá um novo argumento que será somado ao eterno argumento dos sanguessugas, não é a nova aliança que perturba, não é isso e nem aquilo. Trata-se do racismo e do estupro das índias da destruição das outras civilizações. Disso que foi feito o Bananão.Disso e da submissão a civilização judaico-cristã, que noves fora, não está com nada.
A civilização que aí está é aquela do machado, que foi substituído pela moto-serra, e será substituída por uma nova arma de destruição.
A cada segundo somos chamados para vencer aflição e a dor da miséria da vida.
O Mano Brown falou coisas certíssimas, queremos espaço, e tempo, para fazer amor.
Viva Garrincha, Chaplin. Mas viva também Spartacus, Barrabás. Viva também Madame Curie,Camille Claudel. Viva todas essas pessoas. Pessoas que, definitivamente, são de esquerda.
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