segunda-feira, 8 de julho de 2013

eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio



eu vivo plenamente o subúrbio como opção de vida simples livre de recalques e opções babacas de classe média.
eu vivo plenamente o subúrbio como opção pé de chinelo em oposição ao salto alto e a soberba idiota da classe média que sonha com uma vida de capa de revista de fofocas e com a vida de pseudos ricos que só pensam em negócios, e assim negam a vida
eu vivo plenamente o subúrbio como uma invenção minha mais uma das minhas inúmeras utopias, lugares inventados pra curtir com a cara dos otários, com a caretice, com a falta de entendimento, com a leitura rasa com a falte costume com a poesia, e com a vida dos subúrbio.
eu vivo plenamente o subúrbio como opção de vida e que cada um cuide de seu peritônio
eu vivo plenamente o subúrbio como a única maneira de viver hoje em dia
como um possibilidade.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como modus operandi de vida saudável dentro da cidade, longe do desatino dos bairros jardim , do isolamento dentro das casas, do percurso sofá-cozinha- banheiro.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como único jeito de convivência, de dizer: bom dia, boa noite meu amigo, como vai a dona da tua vida?
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como ação positiva, como boa vizinhança, como meus amigos são os mesmos de 40 anos, como em algum lugar fora desse plano a gente vai estar ali de novo doidão no meio da cachorrada.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como a última chance de viver na cidade
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio porque não há simplesmente outra forma de viver urgente longe da TV a a cabo, da vida virtual e do escambau.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como uma volta a selva.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio como o retorno a roda das fogueiras, das caçadas e dos desenhos dentro das cavernas.
eu vivo plenamente a opção de vida do subúrbio porque meu coração, meu sexo e meu espirito são livres e não estão presos em nenhuma moldura vagabunda vendida por trinta dinheiros


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