O nome diz muito.Traz o nome Saber de família.
Intelectual integro, uma combinação dificil de existir.
Um Homem simples, educado e bonito.
Tenho 4 livros dele e são extraordinários.
Cunhou a expressão "mares de morros", poesia na ciência, outra coisa dificil de existir.
O Professor faleceu dia 16/3, e isso me deixou, me levou, me trouxe.
Tem muitas coisas que eu não consigo escrever, o que é óbvio, mas é preciso a mea culpa. O professor era uma dessas gentes dificeis de existir, mas fáceis de encontrar: a porta da sala dele na faculdade estava sempre aberta.
Troquei duas palavras com ele, nada sobre a ciência, nem mesmo a poesia. Foram palavras de gentileza, amistosas. Uma vez na missa de sétimo dia da Vovó Zizita na Igreja do Carmo. Ele estava lá em respeito a alguém da família dele.Outra vez na lanchonete da Faculdade de Geografia, eu quis ceder meu lugar a ele na fila, mas ele não aceitou.
Se tem um lugar que a gente pode conhecer uma pessoa é numa fila. Não porque demore e dê tempo de conversar, mas respeito, serenidade, gentileza.
Conhecer um intelectual de primeira grandeza, que mantem a humildade mesmo sendo referência mundial, ainda mais no mundinho da USP...
O Aziz é gente.
Tem muitas coisas que eu não sei dizer, óbvio, mas eu faço a mea culpa, mas naqueles dias , tanto na Igreja quanto na Faculdade , eu disse:
- Obrigado, Professor.
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