paulo de tarso gracia
o fim da boêmia
cristal partido
milionésima vez no paraíso
andar em frente
olhar com olhos de se me quer
e pousar no ar
dessas coisas que já não estão
não procuro mais
o lado bom
daquele disco
e inventar coisas
sofrer sem motivo
multiplicidade
as ruas estão cheias de gente convicta
se divertindo
estou sem meus sunglasses
sem graça
tempo obscuro
assim fica difícil
consultar no copo de vidro
entender o passado
daquele disco riscado
ficou o grito
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