sexta-feira, 27 de novembro de 2015

deitados no chão



deitados no chão, esquecemos
deitados no chão as janelas abertas
e nossos corações batendo.
deitados no chão e nosso silêncio.
deitados no chão, a noite pela janela entrando
deitados no chão ficamos.
deitados no chão, os sons voltando devagar
e nada a nos perturbar
deitados nos chão, as roupas por aí
deitados no chão só o calor dos nosso corpos
deitados no chão, o futuro, e daí?
deitados no chão, é isso aí.

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