segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
UBER é cultura
sou informado que:
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
depoimento museu da pessoa : mauricio miele
Estou lá nos acréscimos, 46 minutos! Falo sobre meu relacionamento com os livros
https://www.youtube.com/watch?v=VfysPtpxoWA&feature=emb_logo
domingo, 20 de dezembro de 2020
CAMPANHA DE VACINAÇÃO. (2020!)
mito do complô
se eu disser que fico chocado com pessoas que falam em conspiração judaico maçônico comunista, em boicote a vacinação
estarei mentindo
domingo, 13 de dezembro de 2020
sim
sábado, 10 de outubro de 2020
domingo, 4 de outubro de 2020
terça-feira, 15 de setembro de 2020
sempre fico
terça-feira, 8 de setembro de 2020
men at work
parece o barulho de um trem, volta e vem, porém é o trabalho do homem. obra que nunca acaba, ainda bem
a gente se acostuma com tudo
a gente se acostuma com tudo
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
terça-feira, 11 de agosto de 2020
sábado, 8 de agosto de 2020
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Enteroviofórmio
#minhaversãodosfatos for now, zsela
por agora, uma vontade de acertar e aceitar o seu lado... estou um pouco cansado de procurar aquilo que somente você pode encontrar; eu estou aqui junto com você e você está tão longe
segunda-feira, 27 de julho de 2020
finjo que danço
isso aos apressados poderia dizer: ele finge.
aos leitores do Pessoa, sem pressa, porque a vida é imensa; não cabe nessa rede. e Pessoa não cabe no Pessoa, ele precisa de outros, de outras. eu preciso também, mas não é essa: ... é mais essa: o outro. que está aqui, sem esquizoanálise, sem confissão; nem poesia.
eu gosto de fingir, de brincar, to play, o atuar, mas não com ticket, ou com passo marcado. o artista da vida de que falava o Allan Whatts, aqui me entrego, um verso furtado, de onde não sei. vou em busca de um fio, do novelo, nessa novela errática, minha entrega a monotonia - só do lado de fora.
mas me entrego, um pouco nessa entrega. Nessa minha constelação. Shakespeare, Allan Watts, Pessoa.
Claudio Ulpiano.
Caetano Veloso e Gilberto Gil
de onde vem esse verso furtado? do Celso?
Gosto de buscar o fio da meada, falo muito nisso, como condutor/ ouvinte dessas lives, muitas vidas do Pessoa, muitas lives nessa semana: meia dúzia! falar do quê? do abismo de nós mesmos? de poesia, da arte de aturar lives? da arte de atuar? De educação. Novelo de lã. Falar é falhar. Fingirei, fingirei, darei a eles, o que eles querem! Fingirei!Como foi que cheguei aqui? como sairei daqui?
Comecei isso, aqui me engano, num pequeno texto sobre dança:
"a narrativa da Dança é a que mais me deixa em um estado de loucura sadia.
A loucura sadia é a própria não corporeidade, algo além da química orgânica: química anímica, alquimia, alma que dança.
um espetáculo de Dança tem muito a ver com sonho
Dança: não linearidade; não necessariamente uma história; não lógica cartesiana.
o Corpo.
tudo em movimento está. mesmo calado fala tanto"
Copiei esse texto em busca de uma imagem para o texto e ele me levou para um monte de teses, a alguma coisa sobre "fingir" que me fez ir ao um ponto fundamental, e daí ao Cláudio Ulpiano! Prossigo com ele, em busca da Pina Bausch, que é a imagem, que eu quero colocar. Mas coloco uma imagem que tem muito a ver com a sensação de estar no teatro, e tem a ver com o que eu sinto quero falar , enquanto Dança e inconsciente
Escrevi os dois textos ao mesmo tempo. copiando aqui, fingindo ali :
"Aqui, na Dança, vejo uma plasticidade, nunca antes vista; mesmo no retangular, ou na arena. ou no sofrimento corpóreo do backstage, porque o corpo chora, o calo grita.
acho um luxo assistir espetáculos de Dança: livre da palavra, livre da física de newton, livre da história da dança, que desconheço, livre do meu corpo em movimento.
Eu aceito essa ininteligibilidade, esse corte no racional, minha cabeça dança, meus pezinhos balançam, eu quero me jogar, sem fio de ariadne, sozinho, embora ainda reste a noite, e os outros dias.
entrego-me a leitura dessa língua estrangeira, a Dança, sem manual, numa liberdade de espectador, que enfim entra na própria ferida, e saindo dela, dança "
a narrativa da Dança
domingo, 26 de julho de 2020
Hoje é dia do Glorioso São Cristovão.
Neste disco, Ogum e Xangô, cabeceira, na época da minha juventude raríssimo (dava mais valor a esse play que ao Raulzito e seus Panteras; que também nunca ninguém tinha visto ou ouvido) e que eu já amava só de ouvir uma ou outra música, a energética Taj Mahal, chegou a internet e pude ouvir o disco inteiro; a música de abertura é essa: Meu glorioso São Cristóvão
Para abrir caminhos. Uma reza, um mantra, uma oração.
Um casal perfeito, Robert altman
O Robert Altman é um diretor muito off hollywood e tem vários filmes dessa época, que passavam na Sessão Coruja, que eu gosto: Voar é com os pássaros. Cenas de um casamento. MASH. e esse aqui:
Um casal perfeito.
lembrei do filme porque morreu o Peter Green do Fleetwood Mac... e o filme fala daqueles grupões de música, tipo também Air Suply, Grupos tipo: família. Sendo família, rola uma par de problemas! Intrigas e rock'n roll. Do outro lado, a outra metade da laranja, uma família grega, careta, obviamente no sentido do olhar de fora. Nesse esquema, que de fora pode ser assim meio quadradinho: oposição entre os liberais e conservadores, bem ... as coisas nunca são assim, "quadradinhas" nos filmes do Altman.
Gosto muito desses filmes lado B, com atores menos conhecidos, mas com essa puta direção. É bem off Hollywood, sem mocinhos, sem esquemão disney, sem a jornada do herói. É a jornada do cara comum, aqui em busca, como sempre, e como todos, da felicidade.
os dois outros dias
o ponto é:
gira o mundo gira
terça-feira, 21 de julho de 2020
Luiz Maia, lateral do Santo André
Orgulho da Vila Palmares, e de todo ABC, Luiz Maia, é considerado o maior lateral da história do Santo André.
Nascido em 12/12/ de 1946 em São João Nepomuceno. MG, o jogador começou a carreira nas equipes de base da Portuguesa de Desportos, time que é torcedor e profissionalizou-se no Santo André. http://www.ramalhonautas.com.br/profissionais/index2.asp?page=57
Segundo o site https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/borracha-2437 Luiz Maia jogou também no juvenil do Santo André
Campeão da segundona de 75 e convocado para todas as seleções de master do ABC Luiz Maia foi escolhido o melhor lateral da história do Santo André pelo importante torcedor e jornalista Mauricio Sabará: "Pela lateral-direita escalo o Luizinho Maia, um dos maiores ídolos do time dos Anos 70."
Também chamado de Luizinho, o lateral, que não perdia dividida e era uma segurança inconteste na zaga andreense, esteve presente no primeiro jogo da história do Estádio Bruno José Daniel no dia 14 de dezembro de 1969, quando o time encarou o Palmeiras, perdendo por quatro a zero. O Santo André Futebol Clube formou com Clóvis; Luizinho (Ele, o Homem) Juba (Jandaia), Cite e Shell (Alberto Moacir (Mário) e Enir, Roney, Sapito e Stefano (Marco Antonio). Para esse jogo, o time Andreense foi formado as pressas e contou quase na totalidade por jogadores amadores.
http://ecsasantoandre.blogspot.com/2014/12/enir-um-jogador-das-antigas.html
Em 1975 ocorre o ápice da carreira do craque, quando o jogador se consagra como campeão da segundona em 1975.
A final aconteceu em dois jogos; no primeiro jogo em Catanduva Luiz foi o titular.
DECISÃO - 1.° JOGO
7/12/75
GRÊMIO CATANDUVENSE 0 X SANTO ANDRE 0
Local: Silvio Sales. Catanduva;
Juiz: Jose Faville Neto;
Renda: Cr$ 96 520,00;
Publico: 15.000
Catanduvense: Moacir, Tércio, Rafael. Dario. Fred, Zé Carlos (Maritaca), China, Joãozinho, Arnaldo, Gilberto (Moreno) e Rogério
Santo André: Ronaldo, Luizinho Maia. Rodolfo, Flavio, Luís Augusto, Fernandinho, Tulica (Luizinho Gaúcho). Celso Mota (Fernandes), Vicente, Sousa e Rômulo.
Ainda durante o campeonato de 1975 a Revista Placar fez uma reportagem sobre as equipes do Santo André e da Piraçununguense, seria o jogo da loteca, e o destaque do Santo André, foi o raçudo lateral Luizinho Maia.
Foto da revista Placar de 8 de agosto de 75.
São lembranças que estão registradas na história do Esporte Clube Santo André. A final foi disputada em dois jogos contra a equipe da Catanduvense.
Aqui o depoimento do técnico do time, o Mestre Aurélio, que revela outra faceta do jogador: seu caráter firme e profissionalismo: "No jogo de ida, o Robertão (lateral direito) estava suspenso e a opção foi o sempre prestativo e polivalente Luizinho Maia. Era um jogador que estava no banco, mas com total condição de ser titular. Infelizmente nem todos podiam jogar. Quando ele entrava o time não sentia, continuava no mesmo ritmo. Bem lembrado do Luizinho Maia. "A cada momento eu lembro de um fato ocorrido, agora, era um time "todo bom", não tinha trairagem. Volto ao Luizinho Maia e ao Tito como exemplos de incentivo aos companheiros. O Luisinho tinha bastante tempo e boa carreira no Santo André. Nunca! Nunca mesmo reclamou da reserva e sempre quando precisei estava disposto a colaborar com o grupo. http://www.ramalhonautas.com.br/entrevistas/ver_entrevista.asp?id=2
Campanha magnifica do Clube, 28 jogos, com 19 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, foram 45 gols marcados e 16 gols sofridos. com participação importante do Luiz, atuando como titular em vários jogos, inclusive na lateral esquerda.
https://brfut.blogspot.com/2011/09/campanha-do-campeao-segunda-divisao.html
Segundo o site ramalhonautas.com Luiz Maia é " um dos jogadores recordistas em número de partidas disputado pelo Ramalhão. " Uma curiosidade sobre o jogador, segundo o mesmo site, é que: "Luizinho Maia era chamado pelos companheiros de Santo André de "Luiz Cachaça", mas nem ele mesmo sabia a procedência do apelido. "Talvez seja porque não tomo qualquer bebida de álcool", declarou numa entrevista ao Diário do Grande ABC em 1971."
A fama de jogador sério e competente, ponta firme, ou melhor lateral firme, acompanhou a trajetória do jogador e ele esteve sempre presente em muitas seleções de Masters do ABC.
Sempre um grande papo hoje o Luiz Maia vive me Santa Cruz do Rio Pardo, após muitos anos passados em Poços de Caldas, onde pretende voltar a morar para passar muito tempo ao lado do neto Miguel. As conversas invariavelmente trazem lembranças dos muitos jogos em que participou em diversas agremiações do ABC: Tênis Clube de Santo André, Mercedes, Volkswagen, muitas vezes em companhia dos amigos Pingo e Tadeu, em muitos jogos onde como ele diz: " Era Pau Puro!"
Em Poços de Caldas Luiz Maia viveu anos muito felizes fazendo o que melhor soube fazer - jogar futebol, e onde já veterano percorreu quilômetros e quilômetros nos campos demonstrando garra - e muita classe!
quinta-feira, 16 de julho de 2020
chicão, o volante do São Paulo
de mim e de você
quarta-feira, 8 de julho de 2020
vivemos enquanto sonhamos
fila de supermercado. pessoas prontas para serem empacotadas.
minha cabeça é um balde de merda. produtos industrializados com a data vencida, prontíssimos para o devorar de bocas banguelas. enquanto eu passeio nas galerias, entre as caixas, você continua a sonhar, e a seduzir. queimar os dedos só para sentir um pouco de vida. o gelo seco é um aperitivo. cortinas que nunca fecham. o homem é nada perto de um par de coxas. os frangos são um intermédio entre os hormônios, os mitos, e meu cólon inflamado. o rádio não toca, está emperrado na próxima liquidação. serpentinas, porque logo teremos funerais. falam-me em hiper, eu lhes devolvo um super; sou apenas um milagre sem tempo para sorrir. e o céu deve estar chumbo, e a grama tem que ser aparada, os fusíveis trocados, os cabelos penteados e etc. e tal.
enquanto isso meu coração vagueia.
terça-feira, 30 de junho de 2020
meu sogro#2
meu sogro, Luis Maia:
- Eu não sei mais de nada!
Todas essas palavras em inglês, pra quê?
Não tem essa palavra em português? Live, home office, meet, coach, mouse, brainstorm... pra quê isso Mauricio?
- A língua é um instrumento de dominação...
- Eu acho que tudo isso é uma viadagem!
meu sogro Luis sabe tudo!