quinta-feira, 26 de junho de 2025

um poema




aprendo um poema
está na ponta da língua
dentro do coração

me rendo
a esse poema
com ele remo
e voo

esse poema 
é-me precioso:
uma joia qualquer coisa muito

é uma canção,
o mar profundo
a noite sem nome
a garota que vai e me ultrapassa

junto a esse poema
caminho na tarde exígua
até a madrugada sem fim

esse poema
não foi escrito
é um assobio, cicio, um vicio

um dia ele sai de mim





quarta-feira, 25 de junho de 2025

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Vera Campos, Produtora Cultural, comenta o ensaio Tempos Pornográficos



De uma interessância toda essa pornografia, o sentido, o compasso, o passo, acento, traço da palavra.                                                                "O quer o que pode essa língua?"


 
Vera Campos. (Verdes, semeados, cultivados, amadurecidos e colhidos).

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Cebola, artesão, comenta o Ensaio Tempos Pornográficos




Bom dia, Mauricião 

😉🖐 Acabei a leitura 📚 Aqui vai o parecer😂🙏 " Quebrando o mito do narrar, do explicar, indo do pensamento antigo ao moderno, o ser, aqui transformado em autor, se manifesta considerando características próprias. Essa é a proposta, sem explicar ao leitor, este apenas sente formar-se aos olhos, as letras, o volume das frases na mente, e a oração na alma em ensaio" Parabéns Maurício que venha mais criações assim, e que eu possa fazer parte da próxima Leitura 

Paulo Rodolfo, comenta o ensaio Tempos Pornográficos



Prezado Maurício, você é um poeta dos anos 1990 inserido no primeiro quarto do século 21.

O livro trafega por uma ideia, o que é fantástico, pois exige disciplina ao escrever.
Tempos Pornográficos lança um olhar observador sobre a perdição da humanidade neste primeiro quarto de século, mergulhada no descartável, no consumismo, na falta de lirismo e no prazer sem o sentido do prazer.

E é exatamente por isso que Tempos Pornográficos mostra um poeta dos anos 1990 inserido nos tempos atuais, em que a vida efêmera é transportada para uma escrita efêmera, que num tom às vezes dissimulado mostra as nossas feridas. Parabéns, meu velho.