sábado, 13 de junho de 2020

em 1989..

Alinhei com os pouquíssimos brizolistas na frente do Theatro Municipal em 1989, época interessante de debates na rua.
Votei já no primeiro turno em Lula, que era minha terceira ou quarta opção... Estava certo que sendo ele eleito, seria deposto e haveria uma guerra e eu lutaria na frente democrática que ele, Lula, representaria.
Quanto ao Brizola para mim ele representava a figura paterna, mas um pai cheio de energia e força, um representante de certa elite progressista que enxergava a miséria com mea culpa e cedia em nome de uma utopia, ainda na base do "patrão e empregado tomando cerveja no bar".
Quem está vivo ainda está aí, eu inclusive, errando em tudo.
Finalmente, quanto as escolas, a Educação, tema caro ao amigo Eduardo Britto , continuam claudicantes, embora avanços, inclusive no currículo, sejam notáveis.
O Povo, porém... vai depositando o voto, agora digitando, sempre naquela "esperança de tudo se ajeitar"; ainda no sonho do lobo e do cordeiro abraçados, de tudo normal, poder trabalhar, poder tomar sua cerveja, ir a igreja, ser explorado em paz, sem mutas neuras.
Eu ainda na espera da figura paterna, que faça uma me culpa

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