sábado, 17 de setembro de 2011

enfrentar o destino

Tabiques e bivaques esperam


salamaleques de moleques


goianos espartanos.


Achaques e atabaques


violas de gamba, porcelanatos


pratos finos, variados


trufas com pibelas , ovos de esturjão


prefiro café com leite ou arroz e feijão.


Roubar poemas e frases, ou não, o quê é de quem, ou não é; nos tempos da internet quem é autor do quê? Ou: é mais nobre andar de mãos dadas com u'a mulher ou lambê-la da cabeça até os pés?


Fujamos todos ou demo-nos as mãos.
Nosso destino é nosso destino
quem pode afirmar que não?


Pensar que poesia é rimar es com es, aõ com ão ou
er com es
faz tanto sentido
quanto esperar ética de capitalistas
humanidade dos poderosos
ou bom senso de artistas


Enquanto isso no shopping center das grandes inutilidades a vida segue, e tanto faz se vai pra frente, pros lados ou pra baixo, e mesmo se ela segue; por que não sei se existe destino ou, o destino não é coisa sagrada e penso que não há mesmo nada sagrado.Não sei por que a vida segue, nem pra onde vai e se é possível saber pra onde a vida vai, não sei responder.


Enfrentar o destino ou não? Se isso não é a questão principal, eu não sei não... ou Sei e não Sei?


O destino é uma coisa que quando eu quis ir contra ele eu me fudi, por isso o medo de enfrentá-lo, mas se isso me deixou engessado, seria somente o meu sagrado destino, ou o meu destino otário? Não estou te chamando de otário, estou dizendo que talvez eu tenha um otário destino.


Realmente são coisas que não fazem muito sentido, mas enquanto tomo esse capuccino, espero tomar algum sentido. Ou enfrentar o destino.


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