sábado, 23 de maio de 2020

música ao longe



Música ao longe foi o primeiro livro de adultos que li.
Em 1977 uma nova professora chegou ao Rodrigues Alves e propôs que lêssemos um livro, e fossemos registrando no caderno, semana a semana nossas impressões.
Antes tinha lido os livros de criança (meu primo Marco Aurélio certo aniversário me trouxe Três LIVROS - serei sempre grato a ele.) Na escola, já na quarta série, liamos um livro por bimestre; assim já tinha lido vários da Coleção Vagalume. Em casa tínhamos os volumes de meu pai, Somerset Maughan, livros de capa dura ainda da minha vó e e livros da minha irmã. Um deles era esse do Érico Veríssimo.
Reli agora, achei tão infantil... mas aos poucos fui tomando gosto, entrando no romance, entendendo a própria inocência do livro. Sinto ter que me separar dele.
Mesmo depois de mais de 40 anos não havia esquecido do final, da música ao longe.
Ainda está aqui, não esqueço também, o mesmo menino, que demora para entender, mas acaba por fim, aqui e ali percebendo algo e encontrando coisas que me tiram do casulo

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